domingo, 22 de fevereiro de 2009

Já não tenho corpo para isto…

Chove.

É de oxigénio dos beijos esta viagem que agora nos transporta ao distante arco-íris (vês?) Acompanham-nos lágrimas divinas de um qualquer deus que ri e celebra o nascimento do seu pequeno herói.

Olho estas duas pedras que me fitam, me sorriem e envolvem. Descubro mundos feitos de longos prados, de extensas searas amadas pelo vento onde flutua o teu cabelo. Das tuas mãos liberta-se uma neblina ancestral, anúncio de velhos rituais.

E olho a árvore. Soltam-se pequenas notas musicais dos seus ramos. Julgo-a… dançar. E algo em mim se transforma. E percebo as cores do que se encontra dentro de mim. E a transparência deste corpo-era.

Sim, vou voltar.

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