
Cai a tarde. E entre estas quatro brancas paredes há um cheiro forte a café que me inunda. Observo os telhados que se vão cumprimentando. Caminham sobre a fresca serra, agora beijada pela neblina. O sol boceja depois de tanto se ter banhado neste mar imenso de azul e calor. Olho para trás. E há esta tranquilidade infinita no teu rosto. Invejo a gola alta do casaco que te aquece. Os teus olhos repousam sobre prados de lã. E demoro a olhar-te. E sem que o esperasse, o sol respira sobre ti uma última vez. Abres os olhos.
Olá.
Olá.
E mergulho neles à procura de tesouros escondidos, entre o cântico alegre de velhos piratas e dançantes estrelas-do-mar.
Olá.
Olá.
Sem comentários:
Enviar um comentário